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A importância da presença dos pais na vida dos filhos

  É sempre muito interessante observar o andamento de nossa família. Quando os filhos são pequenos estão sempre ao nosso redor: brincando, pulando, pedindo, requisitando, rindo, chorando, brigando, enfim, estão sempre por perto. À medida que vão crescendo e entrando na adolescência vão, aos poucos, procurando um espaço mais íntimo, mais longe da nossa presença. E tudo isso é muito normal. É claro que é sempre bom aparecer de repente e perguntar se está tudo bem, especialmente, quando percebemos que algo não está legal. Minha mãe nos conhecia pelo bater da porta, pelo andar rápido tentando fugir do olhar dela. Não davam 5 minutos e lá estava ela perguntando como foi o dia e não saía de perto até que contássemos o que havia acontecido. Pode pensar o que quiser, mas ela sempre sabia quando algo estava mal. Visões? Bruxaria? Ecos do além? Não!!! Minha mãe era uma mãe presente. E quando se tem uma mãe presente não dá para esconder nada dela. Às vezes, ela se fazia de "boba", mas a

As festas em família

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  Li, há alguns dias, um texto de Cecília Galatolo sobre a importância de celebrar festas em família. O tema que já era muito querido e especial em nossa família, tomou lugar de destaque e aqui vai um breve relato dos nossos encontros familiares. Se você também curte o tema, pode chegar. Encontre o seu lugar, pegue uma xícara de café e aproveite. Você é nosso convidado. Desde que nós namorávamos, eu e Valter, sempre quisemos ter a casa cheia. Começou pelo fato de que queríamos ter muitos filhos e sabíamos que só isso já geraria uma enorme alegria. Lembro-me que ao escolher os móveis da sala nunca paramos diante de uma mesa para quatro lugares. Não cabia em nosso pensamento. Tinha que ter lugar para receber. E escolhemos uma mesa com 8 cadeiras. Daria bem para o nosso começo. E deu. Receber as pessoas em casa sempre foi uma alegria. Há todo um preparo, o pensar em cada um com muito carinho. Se são amigos, a dica é não lotar a casa. Sempre deixar a possibilidade de conversar com

Quando as coisas não saem como queremos

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Chegou a minha época preferida do ano: Natal! Gosto de montar a árvore, colocar enfeites, decorar a sala e o hall de entrada. Em nossa casa é costume pintar as janelas com motivos natalinos. Todos acabam se envolvendo de alguma forma. Mas, o lugar de honra, o principal é sempre o Presépio. Escolher o local, sempre diferente a cada ano, quais peças serão colocadas e montar o cantinho da Sagrada Família é sempre um prazer imenso. Desde que tivemos nosso primeiro gatinho, o Presépio passou a ser montado no chão por questões óbvias e, principalmente, porque não queria que nenhuma peça se quebrasse. Castiel sempre entrou e acomodou-se ao lado do Menino Jesus. Às vezes, mexia em alguma peça, mas nada que fosse muito extremo. 2021. Temos um novo gatinho: Aslan. É um bebê ainda. E agora? Onde colocar o Presépio? No alto, ele pode quebrar peças. No hall de entrada, não é dentro de casa. Será no chão e vamos ensinando, assim que ele começar a circular ao redor. Montamos. Rafael decorou com todo

Uma experiência no Dasian

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     Sonia Rosalia Restaurante Dasian na Faria Lima, comida asiática, uma experiência incrível. Alimentar-se por necessidade física é um fato. Jantar com pessoas queridas em um lugar diferente e que valoriza cada momento é uma sensação gostosa de civilidade, beleza, sabores e cores. Fomos recebidos pelo gerente Alexandre que nos mostrou, com alegria e gentileza, o espaço, a adega, os patos a serem preparados no famoso Pato Pequim. Iniciamos o jantar com os drinks Dasian, Jasmine e Masdras. Farei uma parada especial para contar a apresentação desses drinks. O Dasian veio dentro de uma redoma de vidro com um tom avermelhado no interior. Lembrou-me a redoma onde ficava a rosa que a Fera guardava com tanto cuidado. Quando o garçom retira o vidro sobe uma fumaça com odor de baunilha e ali dentro, num tom vermelho lindo está o drink que será pendurado numa haste para ser saboreado. O Jasmine vem dentro de um recipiente de pedra. Você retira o drink que permanecerá geladinho o tempo todo

A saga do papel contact

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  Em breve voltaremos às aulas. Todos os anos, nestes dias que antecedem a volta das crianças, nós preparamos os materiais e a sala de aula para que estejam aconchegantes, funcionais e bem acolhedoras para receber nossas crianças. Hoje foi dia de colocar os suportes para Poesia, Hábito do Mês, Expressões Idiomáticas, enfim, algumas coisas que serão trabalhadas diariamente, logo, ficarão expostas nas paredes da sala. Fui buscar o papel cartão vermelho e o papel contact para deixar tudo bem bonito e duradouro. Confesso que não tenho muita facilidade com papel contact, mas aventurei-me assim mesmo. Passei o papel contact no primeiro suporte e ficou bom. Era pequeno, não tive problema. Cortei o papel contact um pouquinho maior do que precisava. Pouca coisa, pois gosto de economizar. Passei de cima para baixo e deu certo. Ok. Vamos para o próximo. Esse era um pouco maior e, logo de cara, formou uma bolha. Tentei tirar e ficou pior ainda. Puxei o papel contact e rasguei os dizeres: Hábito do

Feliz Ano Novo

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  Essa é uma das imagens da Sagrada Família que mais me tocam. Gosto de usá-la em duas ocasiões especiais: Dia de São José e Início do Ano.  Explico-me. É fato, especialmente em famílias que gostam e costumam reunir-se, a agitação alegre e gostosa destes dias de festa: Natal e Ano Novo. Gosto de pensar que Nossa Senhora e São José também tiveram seus momentos de agitação antes do nascimento do Menino Jesus. Imagino que à medida que se aproximava o dia tão esperado, havia uma certa inquietação por parte de São José que tentava encontrar um local adequado para que Ela pudesse ter o bebê. Imagino também que Ela o tranquilizasse com o olhar a cada "Não tem Lugar" que eles ouviam. Ela estava acompanhando todo o esforço dele, todo o empenho em resolver a situação, então, nada mais justo do que contemplá-lo com um olhar sereno e confiante. À parte de como imagino que foram os muitos olhares e as poucas palavras, porque são reflexões minhas e porque amo olhares que falam mais do que

Se você topar, vamos ficar até o final...

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Gosto muito de assistir séries. Tenho uma queda especial por séries de suspense, daquelas que dão uns sustos de vez em quando e um friozinho na barriga também. Aproveitei o fim de semana com feriado prolongado para iniciar uma série novinha em folha.  Devo confessar que gosto de levantar bem cedinho, fazer meu café e curtir meus filmes enquanto todos dormem, porque depois que eles acordam a rotina começa e já não dá para prestar atenção total aos diálogos, olhares suspeitos e pistas sempre presentes nestes filmes de suspense. Mas, chega de conversa e vamos aos fatos. Logo no primeiro capítulo surgiu uma fala que me impressionou muitíssimo tanto pelo conteúdo, como pela originalidade. Não vou colocá-la entre aspas, porque não serão as palavras textuais, mas o contexto e o significado delas que tanto chamaram minha atenção. Posso até colocar algumas palavras a mais ou a menos. Isto faz parte. A cena é a seguinte: um almoço para os parentes e amigos mais próximos de um casal que está pres

Boa noite, minha heroína

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 Eu não a conheço. Vejo-a de longe. De costas. Da janela de meu quarto. Não faço ideia de como é seu rosto, pois só a vejo de costas.  Não faço ideia do seu nome, sua idade (calculo que tenha entre 50 e 60 anos), mas posso estar enganada, pois minha visão é privilegiada para o todo, mas não para os detalhes. Não faço ideia de como é sua vida durante a manhã e à tarde. Só a vejo à noite, tarde da noite, todos os dias, de domingo a domingo, faça sol ou faça chuva, com calor ou toda agasalhada. Lá está ela. Sim, ela estará lá todos os dias. Eu, a essa hora estou morta de cansaço, pronta para dormir o sono dos justos. Por volta das 22 horas, todos os dias, despeço-me da minha turma e vou para meu quarto. Olho pela janela e lá está ela. Deve estar cansada também. Mas, está lá. No tanque e na máquina de lavar. Sempre ativa e sem fazer corpo mole, ela esfrega as roupas no tanque, coloca na máquina e aproveita para lavar o quintal. Todos os dias. O local não é muito grande, mas dá trabalho. Às

O que fazer quando estamos perdidos?

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“Fulton Sheen, antigo bispo auxiliar de Nova York, famoso pela sua pregação através do rádio, contava uma experiência que teve em Filadélfia. Estava a caminho do local onde ia dar uma conferência, e perdeu-se nessa cidade; resolveu então pedir informação a uns garotos que estavam brincando na rua. Perguntou-lhes onde ficava a Prefeitura. Um dos meninos ofereceu-se para acompanha-lo a pé. No caminho, o garoto perguntou-lhe o que ele ia fazer lá. O bispo respondeu que ia dar uma conferência. – “Sobre o quê? ”, insistiu o garoto. –“Sobre como ir para o Céu”, replicou o bispo. E a resposta do rapazinho o fez pensar muito: “Sobre o modo de ir ao Céu?” Mas se o senhor não sabe nem ir até a Prefeitura!”” (A Misericórdia Divina, p. 63, 64) A pergunta aparentemente tão inocente e singela certamente levou o leitor a sorrir. E, juntamente, com o sorriso veio a ideia de que a criança é assim mesmo: pensando no concreto não viu, nem previu a imensidão do que seria a palestra

O que é família pra você?

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Alguém me pediu que escrevesse sobre o que é “Ser Família”. Algumas idéias surgem, no entanto, não é tão fácil definir o que é tão fácil sentir. O poeta já disse isso tantas vezes sobre o amor, ódio, tristeza, saudade, alegria. Agora, incluo também, a família, mas vamos tentar definir o que, até agora, me parece indefinível. Venho de uma família de ascendências italiana e portuguesa. Isso pode explicar muito do sentimento que tenho em relação ao que é “ser família”. Não posso falar de outras porque não vivi dentro delas, mas posso falar da minha e através dela, vou expressando minha possível definição. Ser família é não ter segredos com os demais, mas ser perfeitamente capaz de guardar um segredo até que possa ser desvendado. É emprestar as roupas de todo dia, mas ser generoso para emprestar aquela roupa que estávamos guardando para uma ocasião especial.           Ser família é dividir as tarefas dentro de casa e ajudar o outro a cumprir o seu dever mesmo qu