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Forrest Gump - O contador de histórias

As férias são sempre um bom momento para fazermos o que não conseguimos fazer no dia a dia. Uma dessas coisas que eu amo muito é assistir aos filmes e séries que vão ficando no esquecimento ou na gavetinha do "mais pra frente eu preciso assistir de novo". Hoje revi um filme que gosto bastante: Forrest Gump - O Contador de Histórias. Trabalho brilhante de Tom Hanks, Robin Wright, Gary Sinise, Sally Field e outros atores incríveis. Eu costumo dizer que cada vez que relemos um livro, uma poesia ou assistimos a um filme nossa visão é diferente, pois estaremos em outro momento, com outros pensamentos, outros aprendizados, enfim, foi o que aconteceu hoje. Algumas falas do nosso querido Forrest pularam no meu coração. Alguns sentimentos de nossa pobre Jenny doeram mais fundo. Alguns olhares e atitudes do polêmico tenente Dan me fizeram chorar.  E a mãe de Forrest? "Ela fala de um jeito que eu consigo entender", diz  Forrest para explicar como sua mãe conve...

Uma reflexão sobre o Poema em Linha Reta

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  Um dia desses Valter me trouxe o Poema em linha reta para que conversássemos sobre ele. Ele esteve em um convívio com amigos e achou interessante uma reflexão a dois. A primeira vez que tive contato com esse poema do heterônimo de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, era bem jovem e estava cursando pela primeira vez, o curso de Letras. Anos mais tarde, ao cursar Letras pela segunda vez tive uma impressão diferente. O tempo passou. Eu também passei. Passei por vários caminhos, por pessoas diferentes, muitas alegrias, algumas tristezas, sonhos realizados e outros abandonados. Tudo o que lemos pode ser relido várias vezes durante nossa vida e, em cada vez, o resultado será diferente. Isto porque não somos o que éramos. As pessoas que passam por nossa vida nos ensinam de duas maneiras: a ser e a não ser. A escolha é de nossa inteira responsabilidade, portanto, vamos ver, depois de muitos anos, o que o Poema em linha reta tem a me dizer no dia hoje.  Poema em linha reta  Álvar...

A Escada

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  Sonia Rosalia R. de Oliveira   Toda escada pode te levar para cima ou para baixo. Toda escada te serve para alcançar os lugares onde o simples levantar de braço, não alcança. E, se uma pequena escada salvasse sua vida? Se o simples fato de ela estar aberta no meio do quarto, fosse o motivo para você continuar sorrindo, brincando, respirando, sonhando? Pois é uma história bem assim que você vai ler agora. Os fatos, eu os darei. A conclusão, tire-a de suas reflexões. E, se ao final, achar que tudo é apenas uma coincidência, espero que tenha aproveitado a leitura e não tenha perdido seu tempo.             “Há já alguns dias os livros viviam empilhados pela sala, quarto, lavanderia, enfim, muitos livros grandes, pesados, pequenos, leves, antigos, novos… Muitos assuntos: história, literatura, português, política, ética, cinema, geografia, religião… Muitos autores consagrados e outros, nem tanto assim. Livros para aprender, en...

A Boneca - 43 anos depois...

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  Grandes histórias têm início, muitas vezes, de forma simples e trivial. Podem parecer corriqueiras, com aquela pegada de "Já sei como vai terminar" ou "O que será que vem pela frente?", mas nem  todas as histórias terminam do mesmo jeito. Ainda bem. Há 43 anos eu e Valter começamos nosso namoro. Sim!!! Marcamos um encontro no dia 16 de agosto de 1981, num barzinho, na Penha, chamado Cochicho. Nunca estivera lá, mas já tinha ouvido falar que o lugar era legal e sossegado. Ele, com certeza, não conhecia mesmo.  Era um lugar pequeno, tranquilo, luz não muito forte e propício para conversar. Poucas mesas, cadeiras estofadas. Tudo num tom mais escuro. Lembro que o garçom chegou e logo foi perguntando o que eu gostaria de beber.  - Uma cerveja - respondi. - Pra mim, um refrigerante, por favor - disse ele. Ri de nervoso, meio sem graça. Tentei mudar o pedido, mas ele disse que não tinha problema. Que tomasse minha cerveja com tranquilidade. Diferenças, diferenças... Seri...